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A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo.

Ela é a esposa de Vishnu – o sustentador do Universo, Lakshmi; é o principal símbolo da potência feminina, e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.Ela sempre pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou portando nas mãos flores de lótus, e um cântaro que jorra moedas de ouro.

As lendas dizem que ela surgiu de uma colossal tarefa cósmica entre os principais líderes do bem e do mal, e quando ela apareceu, todas as grandes personalidades presentes perderam a compostura, devido a sua enorme refulgência atrativa e ofereceram tudo que tinham de melhor para tentar conquista-la.

No entanto, Lakshmi examinou minuciosamente cada um deles e não pode encontrar nenhum naturalmente dotado com todas as boas qualidades.

Assim, como ninguém era internamente desprovido de imperfeições, ela preferiu Vishnu como seu esposo, que está além da matéria, e, portanto livre de defeitos.

Geralmente, atribui-se também a Lakshmi o símbolo da Suástica, que representa vitória, sucesso, riqueza, beleza e fartura.
Como todas as Deusas no panteão Hindu, Lakshmi tem muitas histórias sobre sua origem. Uma delas conta, que o Rei dos Reis, Indra, um certo dia, perdeu seus poderes e envelheceu. Um sábio nomeou um Deva menor para ir até Brahma em busca de uma solução. Entretanto,esse último o conduziu até Mahavishnu (avatar de Vishnu) para um melhor aconselhamento. Vishnu sorriu ao ouvir o problema dos Devas (Deuses Menores) e deu-lhes uma solução. Disse que deveriam agitar o poderoso oceano de leite e beber amrita, o elixir que os faria recuperar a juventude e a força.

Mas tal feito não era nada fácil. Como chocalhar o oceano? Usando a montanha Mandara e a serpente Vasuki. Os Devas então foram providenciar tudo. Mas a montanha Mandara necessitava de uma base para puxá-la. Então Vishnu transformou-se em uma tartaruga poderosa e serviu de base para a montanha. Colocaram ainda, a serpente Vasuki em torno da montanha para protegê-la.
Os demônios acordados com tanta agitação, também quiseram compartilhar o elixir. Os Devas, como sabiam que não conseguiriam realizar a tarefa sozinhos, aceitaram a ajuda dos Asuras (demônios).

Agitaram tanto o oceano até que seus braços se feriram e receberam então, quatorze presentes preciosos para à humanidade. A Deusa Lakshmi foi a última a emergir. Sentada sobre um lótus,era extremamente bela e encantou a todos. Os elefantes do céu derramavam gotas de água para refrescá-la. De acordo com a mitologia hindu, a terra inteira é mantida por quatro elefantes chamados Dik-gaj, onde "dik" significa o sentido e "gaj", o elefante.
Lakshmi trouxe consigo o elixir, que faria reviver a força dos Deuses. Escolheu então, para ser seu consorte, Vishnu. Vishnu carregou Lakshmi do oceano até o céu e cada vez que ele desce na terra como um avatar, é acompanhado por um avatar de Lakshmi.

Vishnu é o deus principal da trindade hindú, representa , o modo da bondade, e é responsável pela Sustentação, Proteção, e Manutenção do Universo, Vishnu é a fonte original de todos os Avatares e deuses.

Ele está Presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres. Todos os univeros materiais saem de seus poros em seu aspecto, a causa de todas as causas

Vishnu é a fonte das seis opulências: Riqueza, Poder, Beleza, Fama, Conhecimento e Abnegação.

 Vishnu possui um rosto belíssimo e de expressão sempre agradável. Seus menbros são perfeitos, livre de defeitos, seus olhos e lábios são rosados como o sol nascente.

Os verdadeiros yogues meditam nessa forma transcedental situada no coração, sob a luz das unhas de seus pés de lótus, semelhantes a jóias.

Em seus quatro braços ele porta um "disco", lótus e búzio. Garuda, o gigante homem pássaro, é seu carregador.


Vishnu concede os frutos das ações aos seres vivos, ou seja, o resultado doKarma bom ou mal, e é o controlados de todos os movimentos dos seres no universo.Vishnu é o outorgador de todas as bençãos.

Ele é conhecido por sua bondade e por sempre atender aos pedidos de seus devotos.

Seu planeta é espiritual, conhecido por "Estrela Polar"

É dito que no mundo espiritual, Vishnu é adorado com muito afeto e dedicação por centenas de milhõesde pessoas

Segundo o hinduísmo, Vixnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vixnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Críxena (Krishna) os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. São eles:
  • Matsya, o Peixe;
  • Kurma, a Tartaruga;
  • Varaha, o Javali;
  • Narasimha, o Homem-Leão;
  • Vamana, o Anão;
  • Parashurama, o Homem com o machado;
  • Rama, o arqueiro;
  • Críxena (Krishna)
  • Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)
  • Kalki, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.

Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação.

As vezes ele é visto como NATARAJA – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais.

Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação.


Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a liberação.

Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais.

SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos mui facilmente.

As vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga.

SHIVA é o senhor de DURGA – a deusa da natureza material – e é transcedental a qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte.

De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina.

Em seu planeta, a montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.

SHIVA, possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação.

Dizem os orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males


No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto.

Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.


A naja é a mais mortal das serpentes.

Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna.

Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.

Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.


A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva,Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.

Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. 


Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. 


De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Sarasvati.


Naturalmente, Sarasvati ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Sarasvati voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças.


Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.

Brama tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas.

A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

Na Índia em si, o deus é pouco cultuado, pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.